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Olival dos Sumagrais. É azeite ou perfume?

Quando levamos o copo ao nariz não sabemos se estamos perante um azeite ou um perfume.

No azeite, como no vinho, não existe só um perfil no Douro, mas a conjugação das variáveis climáticas com a profusão de variedades de azeitona em olivais velhos consegue, nalguns produtores, dar origem a azeites com notas de especiarias doces (canela), de licor de amêndoa amarga e ervas aromáticas, que é muito do que encontramos neste Olival dos Sumagrais – uma estreia de Paulo Coutinho.

As tais notas de canela estão cá, juntamente com aqueles perfumes que se libertam quando, no campo, passamos com os pés por cima de determinadas plantas aromáticas. Na boca, tudo muito equilibrado, com os frutos secos verdes em acção. É capaz de fazer grande figura numa mousse de chocolate.

Revista Fugas – Público