O setor do vinho depois da pandemia
É tempo para nos reinventarmos ou é tempo de executar o que já deveríamos ter feito há mais tempo? A pressão devido à pandemia deu o empurrão necessário a muitos casos do setor do vinho. Não sendo o caso do meu projeto pessoal que, independentemente da contingência, seguiu em frente, e estava programado ter o seu lançamento no Dia do Pai, às 24 horas de 18 de Março — o dia do anúncio do estado de emergência. A minha ideia de comercialização é a de chegar a um número suficiente de amigos para partilhar este vinho, pelo que planeava usar as redes sociais para chegar aos interessados no projeto, os “web friends” onde se encontram reunidas as reais e as virtuais amizades. No entanto, retomei os vídeos que já fazia, entrei nos “Instagram lives” e nos “Zoom talk”, ferramentas que pareciam adormecidas ou apenas utilizadas pelos “influencers”.
De repente, todos passámos a tomar conta destas ferramentas. Produtores abrem lojas online e planeiam provas virtuais tentando chegar aos consumi-dores e vemos nos “direct” personalidades de várias áreas a exibirem um copo de vinho tinto. E tudo aponta para o aumento do consumo de vinho. Deixo como sugestão precisamente dois tintos. O Paulo Coutinho Tinto 2016 recentemente lançado, para um registo elegante e descontraído, um tinto que nasce de uma vinha biológica e que dá muito prazer a beber a solo ou à mesa. E o Portal Colheita Tinto 2017 que foi recentemente destacado pela re-vista “Wine Spectator” como uma introdução impressionante para os tintos mais ricos do Douro e disponível na recém-lançada loja online: QuintadoPortalShop.com.
Jornal de Notícias